quinta-feira, 8 de maio de 2008

De repente,
Percebi
O que faz mover o mundo.
Não é a guerra ou a paz,
A fortuna,
A sorte, azar.
Não é a ciência exacta,
A política,
O poder.
Não é o peso da história,
O rumo da humanidade.
Nem o canto dos poetas,
A arte de Miguel Ângelo.

De repente,
Como o voo breve de uma ave
Cruzado no nosso olhar.
Como a simplicidade
Do acto de respirar,
O mistério se aclarou.
E a razão,
A verdadeira,
Ganha sentido,
Estou certo,
Na forma delicada
De um sorriso como o teu.

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