segunda-feira, 5 de maio de 2008


A rotina, a pressa
O movimento incessante do dia-a-dia
Afastam-me de ti.
Quando à noite, o silêncio me chama à razão
Procuro na lembrança dos teus olhos
Inspiração para a harmonia do verso.
É então que a tua presença
Mais marca a minha existência
A exaltação da paixão
Reflecte-se no brilho de cada estrela.
Escrevo todas as palavras que te não digo
E, nelas, vou encontrando a matéria
Com que construo um castelo
Bem no alto da colina da minha imaginação.
Aí guardaremos, em arcas antigas
Todo o sentido daquilo que calamos
Quando os outros nos afastam
E a paixão parece dormir.

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