domingo, 31 de agosto de 2008


Misturam-se os sonhos na madrugada
Prenhe de decisões firmes.
Explodem como gritos garridos na aurora incipiente,
Cruzam os rumos da fantasia palpável
De décadas construída
Sobre alicerces fundos de vivências feitos.
Como o ar que sôfrego procura o naufrago,
Como a luz que julga distinguir-se na vereda escura,
Como a ânsia da resposta que já soubemos,
Procuro entrançar em trabalho perfeito
Habilidoso, artístico
As linhas rosadas que contornam os sonhos
Com as outras, rubras, radiantes
Que mantêm os limites da fantasia.
Nessa trança espero seguir o meu caminho
Arrumar em jeito comum, mas exemplar
Como aqueles que de orgulho
Enchem os olhos dos seus pares
A harmonia do desencontro em que me fiz.

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