quarta-feira, 4 de junho de 2008


Ontem, por entre o movimento
Senti o teu olhar que me fixava
Desatento ao teu sinal, atento estava
Ao peso e à importância do momento

Abafado por quem passa indiferente
O silêncio que se torna já vulgar
Empresta um dramatismo ao teu olhar
Que incomoda a harmonia aparente

E por trás dos sorrisos fáceis, frequentes
Bem escondidos no quotidiano agitado
Desta vida em percurso regular

Ambos nos perguntamos insistentes
Quando, onde deixámos abandonado
O íman que atraía o nosso olhar.

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