domingo, 24 de agosto de 2008

Colhi da água do teu olhar
Dos tons calmos da tua voz
Da expressão serena do teu rosto
Do movimento tenso do teu corpo
A razão dos meus dias de sol

De repente o sorriso ilumina o caminho que percorro devagar
Ofereço gestos de ternura às margens deste rio
Acompanho com paixão o rumo de uma pluma
Percebo que o mundo é agora a cores

Adormeço depois em braços cálidos
Sou menino que murmura em corpo adulto
Mato as saudades de ser eu
Cresce um dia mais a alma errante.

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