segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Apenas sei que corria,
Voava, sei lá!
Pensamento amarrado,
Olhos fixos no ponto médio das ilhargas da estrada que fugiam,
Um descontar de tempo e distância,
Uma urgência de chegar.

E se assim era agora,
Logo assim seria
Num tempo que parecia repetir-se
E não teria fim
Porque se renovava hora a hora, dia a dia.

O vazio do caminho
Explodia na violência da chegada
Produzia a urgência
Acordava os sentidos
Trazia-me à vida.

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