
Carta
Mesmo que eu nada seja
Do que pintaste de mim
Que no fundo dos teus olhos
Preveja a angústia do fim
Eu te peço, no entanto,
Que não quebres o encanto
Mesmo que a boca do tempo
Te diga que eu te inventei
Que em quimeras, devaneios,
Fui construindo o que sei
Eu te peço, no entanto,
Que não quebres o encanto
Mesmo que ambos saibamos
Que a ausência e a lonjura
Darão à luz o ciúme
Insegurança, amargura
Eu te peço, no entanto,
Que não quebres o encanto
Não permitas que se esconda
Que se envolva em sensatez
Que o sonho seja vencido,
Dominado pelo medo
De sofreres mais uma vez.
Mesmo que eu nada seja
Do que pintaste de mim
Que no fundo dos teus olhos
Preveja a angústia do fim
Eu te peço, no entanto,
Que não quebres o encanto
Mesmo que a boca do tempo
Te diga que eu te inventei
Que em quimeras, devaneios,
Fui construindo o que sei
Eu te peço, no entanto,
Que não quebres o encanto
Mesmo que ambos saibamos
Que a ausência e a lonjura
Darão à luz o ciúme
Insegurança, amargura
Eu te peço, no entanto,
Que não quebres o encanto
Não permitas que se esconda
Que se envolva em sensatez
Que o sonho seja vencido,
Dominado pelo medo
De sofreres mais uma vez.
1 comentário:
Lindíssimo... De todos os que li no seu blog, este poema é, sem dúvida alguma, o meu «escolhido»... Se quiser, pode passar pelo meu novo blog: www.aminhapoesia-mariana.blogspot.com
Beijinho*
Mariana Reis
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