domingo, 29 de março de 2009


Ali, junto a mim me ignoravas
Parecia que o olhar se ia embora
Sem pressas nem vagares, naturalmente
Sem razões para ficar ou para partir
Ali, sentia eu que ficava
Que me prendia a nada ou a tão pouco
Que inventava a razão para ficar
Que construía o meu ponto de partida
Ali, quando sentados, lado a lado
Esperávamos os nossos rumos
Ali, quando encostados no silêncio
Separávamos os nossos planos

1 comentário:

Marina Fonseca disse...

Cada palavra escrita mostra o sentimento profundo de uma alma maravilhosa!
Obrigado